29 de Maio – Quando Deus age contra a sua vontade

29/05/2019 10:42

29 de Maio – Quando Deus age contra a sua vontade

VE-1200

John Piper é doutor em Teologia pela Universidade de Munique e fundador do desiringGod.org

Versículo do dia: Entretanto, não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar. (1 Samuel 2.25)

Há três implicações desse texto para nossas vidas.

1) É possível pecar tanto e tão gravemente que o Senhor não concederá arrependimento.

É por isso que Paulo disse que, depois de todas as nossas súplicas e instrução, há “a expectativa de que Deus lhes conceda… o arrependimento”, não “lhes concederá… o arrependimento” (2 Timóteo 2.25). Há um “tarde demais” na vida de pecado. Como é dito sobre Esaú em Hebreus 12.17: “não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado”. Ele foi abandonado; ele não podia se arrepender.

Isso não significa que aqueles que verdadeiramente se arrependem, mesmo depois de uma vida inteira de pecado, não possam ser salvos. Eles certamente podem ser, e serão! Deus é maravilhosamente misericordioso. Testemunhe o ladrão na cruz: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23.43).

2) Deus pode não permitir que uma pessoa pecadora faça o que é certo.

“Entretanto, não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar”. Ouvir a voz de seu pai era a coisa certa a fazer. Mas eles não ouviriam. Por quê? “Porque o SENHOR os queria matar”.

A razão pela qual eles não obedeceram a seu pai foi que Deus tinha outros propósitos para eles, e os tinha entregado ao pecado e à morte. Isso mostra que há momentos em que a vontade decretória de Deus é diferente da vontade revelada no mandamento de Deus.

3) Às vezes, as nossas orações para que a vontade revelada de Deus seja feita não serão atendidas porque Deus decretou algo diferente para fins santos e sábios.

Eu suponho que Eli orou para que seus filhos fossem transformados. Ele deveria ter orado por algo assim. Porém, Deus havia decretado que Hofni e Finéias não obedecessem, mas fossem mortos.

Quando algo assim acontece (o que normalmente não sabemos de antemão), enquanto clamamos a Deus por mudança, a resposta de Deus não é: “Eu não te amo”. Pelo contrário, a resposta é: “Eu tenho sábios e santos propósitos em não vencer esse pecado e em não conceder o arrependimento. Você não vê esses propósitos agora. Confie em mim. Eu sei o que estou fazendo. Eu te amo”.

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