Artigo do dia: LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO?

09/08/2020 09:13

Por Josenildo Melo

LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO?

Tem cem anos de perdão? NÃO; não tem! Ladrão é ladrão segundo a Sagrada Escritura e o mandamento diz claramente não roubar. Qual o motivo da indagação? Hoje as Igrejas amanheceram repletas de pessoas e dentre estas pessoas existem ladrões e ladras? Jesus não perdoou alguns ladrões? Perdoou mas não compactuou com eles. É incompatível com os bons cristãos seguir ladrões; fazer campanhas pra ladrões; viver bajulando ladrões!

Muitos Padres, Bispos e Reverendos, amanheceram dizendo neste domingo em suas homílias que a família é uma instituição sagrada. E é mesmo; estão corretos em seus sermões. E Ladrão que rouba ladrão não tem cem anos de perdão? Não. A sina de ser ladrão do erário é incompatível com o servir cristão. Ladrão quando se converte não deve roubar. Quantos ladrões costumam freqüentar as Igrejas? Somente Cristo Jesus Sabe!!

XIX Domingo do Tempo Comum - Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

Jesus sobe à barca e o vento cessa. Quando temos consciência de que Jesus está conosco, de que ele é o Emanuel, todo e qualquer perigo desaparece de nossa mente. Todos nós já vivemos momentos de tensões, de adversidades, de solidão. A liturgia deste domingo quer nos situar a Presença e a ação do Senhor, ao nosso lado, quando experienciamos essas situações adversas. Dentro de uma situação de perseguição por ter se mantido fiel a Deus e por ter lutado pela preservação do autêntico culto, o Profeta Elias sofre bastante e tem de fugir. Deus não o livra de situações dolorosas, mas se manifesta de modo firme e com linguagem diferente da dos opressores. Deus se torna presente a Elias através de uma brisa leve. Isso nos fala a primeira leitura, extraída  do 1º Livro dos Reis. Esta página do Evangelho, cap. 14 de Mateus, nos apresenta Jesus fazendo com que seus discípulos experimentem situação adversa.

O Senhor proporciona aos Apóstolos a experiência de confiarem n’Ele, de sentirem-se seguros, em meio a situações adversas, apenas em Sua Palavra. Eis a cena: após a multiplicação dos pães e dos peixes, após ter curado as pessoas, Jesus impele, leva os discípulos a embarcarem e a aguardá-lo na outra margem. Os Apóstolos estão alegres e confiantes. O Mestre fez belo discurso, curou os doentes, deu comida para todos e agora vai rezar. Eles sentem-se obrigados a deixar aquele que é o porto seguro e a atravessarem sozinhos o mar, viver uma situação de risco e até de desamparo. Contudo, o Mestre avisou que se encontrariam no outro lado. Portanto, não foi uma despedida, mas um até logo, apesar de terem a missão de atravessar a zona tenebrosa do mar, já dentro de um horário em que a luz diminuía e se dirigindo para uma região pagã. Jesus permanece em oração, certamente pedindo ao Pai para fortalecer aqueles que Ele lhes dera. No meio da noite, no meio do escuro, da incerteza, da dúvida, a barca onde estão os discípulos é agitada pelo vento. É a turbulência! No trabalho, na família, nos relacionamentos, na vida pública, as turbulências se fazem presentes e colocam à prova nossas certezas, nossas seguranças, sejam físicas, psíquicas ou espirituais. Os discípulos, já amedrontados, gritam de pavor quando avistam no mar um vulto. O medo é tamanho que são incapazes de refletir que Jesus já demonstrara amá-los e exercer seu poder para preservá-los. Gritam de medo! Jesus, o Príncipe da Paz, faz jus ao seu nome e anuncia: “Tende confiança, sou eu, não tenhais medo!” Apesar do que vê, apesar das experiências passadas, Pedro ainda pergunta pedindo prova: “Senhor, se és tu, manda que eu vá ao teu encontro sobre as águas.” Jesus diz sim e Pedro começa a caminhar, mas quando o vento sopra, surge a insegurança e Pedro começa a afundar. Ele acredita mais na força do perigo da água do que na Palavra de Jesus. Confia mais na insegurança, no poder da fragilidade, do que no amor de Jesus. A dúvida o fez afundar e o mesmo acontece conosco! Quem não arrisca, afunda sempre! Aí ele grita pedindo socorro. Jesus estende a mão e o repreende: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?”

Jesus sobe à barca e o vento cessa. Quando temos consciência de que Jesus está conosco, de que ele é o Emanuel, todo e qualquer perigo desaparece de nossa mente. A certeza da presença, do companheirismo de Jesus é determinante para atraversarmos qualquer turbulência. Certos disso, os Apóstolos deram glória a Deus ao se prostrarem e professarem a fé: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus”! Vivamos na fé. O Senhor é nosso companheiro por toda a vida. Em qualquer situação que estejamos vivendo, Jesus está ao nosso lado e pede ao Pai por nós, para que sejamos fiéis a Ele, para que saibamos que nada de mal nos poderá suceder porque Deus está conosco! Vivamos nossa vida, cumpramos nossa missão, atravessemos com garbo as dificuldades, certos de que jamais estamos sozinhos. Poderemos fazer tudo isso não baseados em nós mesmos, mas no poder de Deus. “Quando sou fraco, então é que sou forte! Reflexão de Padre Cesar Augusto, SJ

Hoje é dia dos Pais. Parabéns a você que é um bom pai. Continue ensinando a seus filhos que ladrão que rouba ladrão não tem cem anos de perdão. Roubar é crime. Roubar fere a Sagrada Escritura. Continue ensinando a seus filhos e filhas que dinheiro não é tudo. O mais importante nesta vida não é ter dinheiro e SIM em tudo amar e servir. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Sou solteiro e sem filhos!

SER CRISTÃO NÃO É APENAS FAZER PARTE DE UMA IGREJA. SER CRISTÃO É VIVER DE FORMA SANTA. Hoje, dia de Santa Teresa, Benedita da Cruz (Edith Stein), virgem e mártir, carmelita, padroeira da Europa. Dia também de São Romão, mártir, na via Tiburtina. Santa Teresa Benedita da Cruz, mártir da fé, é a santa padroeira da Europa, desde 1998. A festa litúrgica de Edith Stein é celebrada pela Igreja em nove (9) de agosto. Filósofa e judia convertida ao catolicismo, Edith morreu nas câmaras de gás de Auschwitz, em 1942.  São Romão Foi um soldado convertido pela piedade de um torturado. A história da fé deste mártir romano começou e terminou rapidamente: enquanto assistia à tortura de São Lourenço, aproveitou para se aproximar com uma jarra de água e pediu-lhe o Batismo. Foi chicoteado e, gritando "sou cristão!", morreu.  Esses SIM são exemplos a serem seguidos! O espelho dos bons Cristãos são os mártires santos!

Tem muitos ladrões do erário andando nas Igrejas? Tem dúvidas disso? A “casa” costuma cair pra todos? Alguns se redimem e realmente se convertem. Outros Jamais. Existem deles que possuem a coragem até mesmo de roubar da merende escolar; roubar do setor de saúde; roubar em tudo e qualquer setor e continuar andando nas Igrejas? Você duvida? Eles não acreditam em DEUS. Consideram Igrejas apenas lugares de socialização!

                        SAPIENTIAM AUTEM NON VINCIT MALITIA

Josenildo Melo foi estudante de Direito e Filosofia. É Bachaerl em Serviço Social e Jornalista