Artigo: ENCONTRANDO DEUS NA MÚSICA?

05/08/2020 09:53

Por Josenildo Melo

ENCONTRANDO DEUS NA MÚSICA?

Sempre! Alô meu querido Rio de Janeiro. Pé na areia, a caipirinha, água de coco, a cervejinha. Pé na areia, água de coco; beira do mar. Que música boa! Quem canta reza duas vezes já dizia o bom Agostinho de Hipona. Quantas maldades estão fazendo aos músicos? Como é bom ouvir uma boa música; não é verdade? Ouvir música de qualidade é contemplar ao bom DEUS. Qual a origem da música? Segundo a universidade do áudio (Acesse o site https://universidadedoaudio.com/) A origem da música é mais antiga do que muita gente deve imaginar. Antes mesmo do conceito de música ter sido criado, sons já eram reproduzidos inspirados naqueles emitidos pela própria natureza: pássaros, rios, ventos, folhas e tantos outros. Não existem relatos científicos suficientes que possam comprovar com exatidão quando a música teve origem, mas é possível afirmar que os homens das cavernas já faziam suas próprias produções musicais. Nesse período eram usados sons criados por movimentos corporais, vocais e alguns poucos instrumentos rústicos. E daí considera-se o início da música pela humanidade. Lembra que dissemos que os Jesuítas estão em todos os “lugares de vida”?

Existem Padres especificamente pra cuidar do OPA, O que é isso? Oração pela Arte. Vários nomes da Música Popular Brasileira participam ativamente deste grupo. Que beleza! Encontrando Deus na Música? Com certeza. E a origem da música como a Arte? A palavra “música”, em si, tem origem na expressão grega musiké téchne, que significa a arte das musas. Mas, segundo os estudiosos, há 4.000 anos os egípcios já possuíam um nível de expressão musical elevado, pois, nessa época, as músicas eram ferramentas para cerimônias religiosas. As harpas já existiam, bem como alguns instrumentos de percussão, flautas e, claro, o canto. Os rituais sagrados, inclusive, já tinham referências que misturavam música e cores, entre outros artifícios visuais. E assim a expressão musical humana foi se formando, se solidificando e se tornando cada vez mais forte. Em 3.000 a.C., na Ásia, as culturas indianas e chinesas desenvolviam suas próprias expressões musicais e a música era encarada como um espelho do universo. Entre os chineses o instrumento mais comum era a cítara, um instrumento de cordas que mais tarde deu origem ao violão e à guitarra. Em termos musicais, era comum a utilização da escala pentatônica, que é composta por cinco notas. Uma bela referência para os guitarristas e blueseiros de plantão! Em um próximo passo evolutivo foram os gregos que começaram a aperfeiçoar a música. Eles tiveram muito peso no desenvolvimento musical de alguns gêneros que são ouvidos até hoje como a ópera, a música instrumental e a música erudita. A música estava presente em cantos, danças, peças de tragédia e também nos cultos gregos.

Santo Agostinho era músico? Não. Mas tendo uma obra vasta e sendo um dos pilares do pensamento cristão ocidental, Agostinho deixou reflexões aqui e ali sobre a arte musical produzida no seu tempo em especial, em Milão. Também é fundamental lembrar que Agostinho converteu-se a partir do encontro com Santo Ambrósio, Bispo a quem se atribui a promoção do canto antifonal, um estilo no qual um lado do coro responde de forma alternada ao canto do outro, e também a composição do Veni redemptor gentium. E a beleza do Canto Gregoriano? DEUS é realmente bom. Dia 05 de agosto é dia de Santo Osvaldo. Maserfield, na Inglaterra, mais tarde tornou-se Oswestry, em honra ao mártir Osvaldo: rei da Nortúmbria, famoso em artes marciais, mas, sobretudo, amante da paz; divulgou implacavelmente a fé cristã na região e foi assassinado, por causa da sua fé em Cristo, enquanto lutava contra os pagãos. É possível encontrar Deus na música? De qualidade? Sempre! Já dizia o nobre Dom Celso José!

Josenildo Melo foi estudante de Direito e Filosofia. É Bacharel em Serviço Social e Jornalista