Bolsonaro pede apoio em reformas e rebate críticas

Em transmissão na internet, Bolsonaro pede apoio em reformas e rebate críticas

Por Redação - DestakJornal 

Live foi gravada ao lado do ministro do Gabinete de Segurança Institucional e do porta-voz do Planalto

O presidente da República, Jair Bolsonaro, retomou nesta quinta-feira (7) o diálogo direto com seus seguidores por meio de transmissão ao vivo nas redes sociais. Na gravação, ele falou sobre a importância da reforma da Previdência e rebateu repercussões negativas de sua gestão que foram noticiadas pela imprensa. O pronunciamento foi acompanhado pelo general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional e o porta-voz da Presidência da República, Otávio Santana do Rêgo.

Nos primeiros minutos da live, Bolsonaro comentou sobre as críticas sobre a declaração que deu mais cedo em agenda com militares.  Durante a cerimônia de celebração dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais, no Centro do Rio de Janeiro, ele afirmou que "Democracia e liberdade só existe quando as suas respectivas Forças Armadas assim o quer (sic)".

O presidente afirmou que foi mal interpretado. "Essa fala passou a ser levada para os mais variados tipos de interpretações possíveis", disse Bolsonaro, e passou a palavra para o general Augusto Heleno.

"Tentaram distorcer isso como se isso [a democracia] fosse um presente dos militares aos civis e não é nada disso. As Forças Armadas são por determinação Constitucional de legal os detentores do emprego legal da violência. Pode chocar alguns mas é o que está escrito. As Forças Armadas são responsáveis por essa manutenção", disse o ministro.

Previdência

Bolsonaro defendeu a aprovação da reforma da Previdência, pedindo a compreensão da necessidade das mudanças aos seus seguidores. "É a partir dela [da reforma] que o país terá condições de estabilizar as contas, potencializar investimentos, viabilizar uma rígida reforma tributária e enxugar ainda mais a máquina pública, reduzindo nossas estatais", disse.

O presidente prometeu que não haverá redução de direitos. "Nosso time econômico elaborou um modelo de Previdência que segue os padrões mundiais, que combate privilégios como aposentadoria especial para políticos, que cobra menos dos mais pobres", afirmou. 

Cartões corporativos
Bolsonaro comentou ainda o aumento de 16% em gastos com cartão corporativo em janeiro de 2018 e de 2019. O caso foi noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Sobre o caso, o ministro Augusto Heleno afirmou que a troca de governo e mudança de cenário explicam a alteração.

"Esqueceram que nós estávamos vivendo o período da posse. Em janeiro de 2018 era [apenas] o presidente da República, não tinha nem presidente. Já em janeiro de 2019 nós tínhamos o presidente que estava deixando o poder, o presidente eleito e mais o vice-presidente", disse Heleno. 

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