Correio da Manhã - Por Nei Carvalho - Parece que foi ontem

09/11/2022 11:03

Por Nei Carvalho -  Parece que foi ontem

No dia 15 de fevereiro deste ano, acontecia a maior tragédia da história de Petrópolis. Uma forte chuva derrubou dezenas de casas, arrastou e destruiu centenas de veículos, e o pior, matou dezenas de pessoas, deixando a cidade com um verdadeiro cenário de guerra!

E enquanto o Estado através do incansável governador Cláudio Castro e toda sua equipe salvavam vidas e trabalhavam para iniciar a recuperação da cidade, a prefeitura de Petrópolis, e seu predestinado prefeito (pois ele mesmo afirmou ser um predestinado para tragédias), não sabiam como começar a trabalhar para atender as vítimas. Até que no dia 20 de março, outra forte chuva cai, e o que era ruim, ficava ainda pior, mais deslizamentos, inundações, desabrigados necessitando de ações da prefeitura que, a essa altura, já recebia doações e recursos, mas o prefeito e sua equipe, ainda pareciam perdidos, sem que pudesse dar um pouco de esperança aos atingidos.

É, parece que foi ontem; parece mesmo que foi ontem, que o "predestinado" prefeito iniciou sua carreira política, quando na verdade, já está em seu quarto mandato, e mesmo assim, ainda fez questão de afirmar que está sendo um aprendizado, ou seja, mesmo a um "BOMTEMPO" à frente da cidade, e já tendo convivido com outras tragédias, não mostra competência e nem sensibilidade para socorrer um povo que o elegeu, o elegeu pela quarta vez, por acreditar que já tivesse aprendido a cuidar dessa cidade que infelizmente, tem um histórico de tantas destruições e mortes.

E hoje, quase nove meses depois, ainda é forte a dor daqueles que perderam familiares e amigos e as tristes lembranças da perda de patrimônios com valores sentimentais, vão ficar marcados, mas o cenário de destruição, bem que já podia ter desaparecido para amenizar as dores citadas acima, só que, andando pelos locais atingidos, o cenário ainda existe, e só nos resta dizer que: "Parece que foi ontem".