Diplomatas comemoram o fim da baixaria PT

02/10/2016 12:23
02 DE OUTUBRO DE 2016
DEPUTADO GASTA À VONTADE E GANHA ‘RESSARCIMENTO’
 
A crise financeira afeta os brasileiros, mas não chega aos deputados federais. Entre janeiro e 15 de setembro, eles foram ressarcidos em R$ 136,65 milhões de quaisquer “despesas” que realizaram nesse período, de farras gastronômicas a mordomias em geral. Trata-se da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, o “cotão”. Em 2015, R$ 203,57 milhões “ressarciram despesas” de suas excelências.
   
VERBA PRECIOSA
O dinheiro gasto pelos deputados federais no “cotão” seria suficiente para construir 2 mil casas populares, padrão “Minha Casa, Minha Vida”.
   
SACO SEM FUNDO
O saco sem fundo chamado cotão não inclui o salário de R$ 33,7 mil por mês de cada deputado federal, que em breve passará a R$ 39 mil.
   
CAMPEÕES DE GASTOS
Só o deputado Rocha (PSDB-AC) foi reembolsado em R$ 421 mil, Hiran Gonçalves (PP-RR) R$ 392 mil e Zeinaide Maia (PR-RN), R$ 385 mil.
   
NA OUTRA CASA
Exatos 81 senadores já consumiram dos contribuintes mais de R$ 12 milhões em “ressarcimento de despesas”, somente este ano.
   
DIPLOMATAS COMEMORAM O FIM DA ‘BAIXARIA PT’
 
Diplomatas brasileiros comemoram, mundo afora, o fim da baixaria que marcou as viagens internacionais dos governos do PT. As comitivas oficiais, de Lula ou de Dilma, tratavam os diplomatas como “criados”. E ainda deixavam para trás problemas para as embaixadas resolverem, como quando uma nora do ex-presidente Lula achou de meter na mala ricas toalhas e lençóis do hotel. Pagos, depois, pelo contribuinte, claro.
   
ELA NÃO GOSTA DELES
No exterior, a ex-presidente Dilma costumava humilhar diplomatas, referindo-se a eles com ironia até diante de próceres estrangeiros.
   
OVOS CAIPIRAS À MESA
Dilma usava diplomatas, como ocorreu em Londres e Oslo, ordenando até que lhe fritassem ovos “caipiras”, que sempre levava na bagagem.
   
LAMBUZANDO-SE NO MELADO
Em hotéis de luxo, era frequente membros das comitivas presidenciais implicarem até com a mobília, exigindo sua troca. Sempre aos gritos.
   
EX-TESTEMUNHA É PARA SEMPRE
Luciana, alagoana que vive na Itália, anunciou retorno ao Brasil só para armar o maior barraco contra o banqueiro Daniel Dantas. Ex-tradutora, ela foi testemunha contra a TIM, em tribunal arbitral em Paris, na ação em que ele exige da empresa italiana indenização de 1 bilhão de euros.
   
JESUS DÁ VOTOS
Defensor dos direitos LGBT e com parlamentares gay, o PSOL não resiste ao oportunismo: coligou-se em 695 candidaturas com PSDC, PSC e PRB, partidos ligados a igrejas que acusa de “homofóbicos”.
   
ESQUISITICE
Ex-chefe de gabinete de Antônio Palocci, Juscelino Dourado era tido como sujeito esquisito, no Ministério da Fazenda. Tinha o hábito de repreender quem o tratava de “Dr. Juscelino”, assim, como todo mundo fala. Ele exigia que se destacasse a primeira sílaba: “Jusssscelino”.
   
SAUDADE DAS REGALIAS
Os servidores da Câmara estão chateados com o reduzido número de sessões de plenário, em setembro. Com isso, o contracheque não será tão recheado sem as horas-extras.
   
BOCA LIVRE
O candidato Celso Russomanno (PRB) recebe R$ 33,7 mil como deputado, mas ao consumir R$ 38 por uma salada e R$ 49 por meia picanha, ele fez a Câmara pagar, na cota de “atividade parlamentar”.
   
TRABALHO VOLUNTÁRIO
Voluntárias, como mulheres de ministros do Superior Tribunal Militar, sonham apresentar a primeira-dama Marcela Temer o trabalho que realizam no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), confeccionando e doando kits de enxoval a mães e bebês pobres.
   
FANTASMA NO SENADO
O MPF denunciou uma ex-servidora, Teresa Nunes de Barros Mendes, por haver acumulado por 25 anos os cargos de analista do Senado e escrivã do Tribunal de Justiça do Piauí. Terá de devolver uma fortuna.
   
ALÍVIO
Deputados agradeceram aos ministros pelo governo Temer não ter enviado as propostas de reformas trabalhista e previdenciária. Dizem que seriam “alvo fácil” de petistas na eleição municipal deste domingo.
   
PENSANDO BEM...
...o PT poderia aproveitar seu time de ilustres desocupados, presos em Curitiba, para montar o “governo paralelo” anunciado por Lula.