Domingo - dia 19 de novembro de 2017 - Liturgia

18/11/2017 19:32
Através da atenção aos empregados, através da caridade para com os pobres, com os doentes e com os necessitados, através da atenção para com os vizinhos e colegas, deve-se saber multiplicar todos os dons que o Senhor dar a todos».
 
COR LITÚRGICA: VERDE - 33º Domingo do Tempo Comum
Reflexão dominical: "frutificar os talentos" - Artigo \ Reflexão
 
Cidade do Vaticano (RV) - «A primeira leitura nos faz o elogio da mulher ideal. Ela transmite ao seu marido paz, serenidade e harmonia. Ela não restringe suas preocupações ao marido e aos filhos, mas como sede do amor, se preocupa com todas as pessoas, especialmente com aquelas que estão sob seu teto, como os empregados e afins. Ela é generosa para com os pobres e os socorre.
 
Por outro lado ela é profundamente religiosa e se ocupa com as coisas do Senhor. Em nossa sociedade é principalmente a mulher que passa para os filhos a formação espiritual.
 
O texto também nos fala da laboriosidade da dona da casa. Levanta cedo, se deita tarde, suas mãos são produtoras, ocupa-se sempre em proporcionar bem-estar a todos que estão em casa.
 
Essa mulher tem em Nossa Senhora o seu modelo e nela se inspira, diversamente de outras que sacrificam a família e sua própria felicidade para possuir um corpo de acordo com os ditames da época e suas atenções são voltadas para si mesma e não para seus queridos.
Maria, a filha querida do Pai, a Mãe de Jesus, a esposa do Espírito Santo e companheira de José é chamada a cheia de graça exatamente porque soube ser a mulher madura, voltada para os outros e disposta a amar plenamente até às últimas consequências.
 
Essa é a mulher ideal, a mulher realizada, feliz! Não possui traumas e nem recalques. É realizada e realiza, consequentemente, seu marido, seus filhos. Ela proporciona realização a todos os que estão a seu lado.
 
Essa mulher ouviu os conselhos da segunda leitura da liturgia de hoje, a 1ª Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, quando diz “...sejamos vigilantes e sóbrios”.
 
Essa mulher também ouviu a parábola de Jesus contada por São Mateus no Evangelho deste domingo. Ela não enterrou, mas soube fazer frutificar todos os talentos que recebeu.
 
Através do amor ao marido e aos filhos, através da atenção aos empregados, através da caridade para com os pobres, com os doentes e com os necessitados, através da atenção para com os vizinhos e colegas, ela soube multiplicar todos os dons que o Senhor lhe deu».
 
(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XXXIII Domingo do Tempo Comum – A)