Endividamento do Piauí chega a Cinco Bilhões
31/12/2017 11:58
Endividamento do Piauí chega a R$ 5 bilhões
Assinatura de empréstimo com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi - Foto: André Oliveira
Novos empréstimos para o Estado; dois aumentos no ICMS; a ampliação da base governista; a criação de novos cargos para os aliados e a entrega de serviços públicos para empresas privadas estão entre os destaques de 2017 no Piauí.
O governador Wellington Dias assinou contrato de empréstimo com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 600 milhões, por meio do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).
Ele também aprovou também autorização para contratar outras duas operações de créditos, uma para o Programa Nacional de Modernização da Gestão Fiscal, no valor de 50 milhões de dólares, e a outra para completar o investimento na área de infraestrutura, no valor de R$ 315 milhões.
O governo inovou ao aprovar ainda autorização para contrair empréstimos na rede financeira privada, com juros mais altos. No atual mandato, a dívida do Estado aumentou em mais de R$ 5 bilhões só através de empréstimos. O governo alega, no entanto, que o Estado não exauriu a sua capacidade de endividamento.
Aumento de impostos
O governo aprovou dois aumentos nas alíquotas do Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) – um em julho e o outro em novembro.
Os novos aumentos serão cobrados a partir da próxima terça-feira, dia 2. O aumento da carga tributária implica o reajuste automático de preços de produtos e serviços.
Quem consome acima de 200 kilowatts/hora de energia elétrica terá uma alíquota de ICMS de 27%. Para combustíveis líquidos derivados do petróleo (exceto óleo diesel, querosene iluminante e óleo combustível), a alíquota sobe para 31% - e também os não derivados do petróleo - 22%.
A cobrança do imposto nas prestações de serviços de comunicação, como telefonia, chegaria a 30% a partir de janeiro de 2018. Também vai subir a alíquota do fumo e seus derivados, de 29% para 35% .