IPB - Que é o Presbiterianismo e a sua Origem - IPB

08/12/2018 13:48

O PRESBITERIANISMO NO BRASIL E NO MUNDO – SUA INFLUÊNCIA

No Dia 12 de Agosto, a nossa amada Denominação – Igreja Presbiteriana do Brasil, comemorou 159 anos de anúncio da fé evangélica em solo brasileiro, sendo esta oficialmente, a primeira Igreja Reformada, Protestante, Calvinista e Evangélica a ser reconhecida pelo Brasil Império, publicado em Diário Oficial, numa Sexta Feira, de 11 de Outubro de 1872, e por conseguinte, a primeira também, na America do Sul.

O presbiterianismo é o quarto maior segmento religioso do mundo, enquanto que os três primeiros são:

O Islamismo – muçulmanos;

O Catolicismo;

O Luteranismo; e

O Presbiterianismo.

POR QUE SOMOS PRESBITERIANOS – 159 ANOS NO BRASIL

No mês de Agosto somos levados a reler a história dos primeiros passos do surgimento da Igreja Presbiteriana do Brasil. Na minha humilde opinião temos muito a que comemoramos sim, porém, temos muito mais a que refletirmos sobre a atual situação da IPB. É mês de aniversário, das missões e de muitos festejos. Momento também para relembrarmos os valores que tem sido conservado ao longo da sua história.

Somos cristãos históricos:

A Igreja Presbiteriana nasceu durante o movimento da Reforma Protestante do século XVI, iniciado com Martinho Lutero, na Alemanha. Quando dissemos INICIADOR por Martinho Lutero, não queremos com isto, esquecermos de nossos Pré-cursores desta Bendita Reforma e os tantos movimentos organizados e consolidados com seus objetivos colimados: Uma Nova Era de Relacionamentos com Deus – Uma volta às origens da Igreja Cristã Primitiva.  A nascente Igreja Protestante e Evangélica rompe definitivamente com a Igreja Católica Apostólica Romana e com o Estado que desta igreja promíscua se valia.  O movimento se espalha pela Europa através de outros reformadores e líderes convictos deste avivamento religioso. Na Suíça, em Genebra,  o expoente do movimento reformista chama-se João Calvino, de cuja doutrina calvinista fez-se as igrejas Presbiterianas pela Europa. Na Escócia, através do João Knox, surge a Igreja Presbiteriana que se estabelece em outras partes do mundo.

Em 1647 a Igreja Reformada –  Presbiteriana elaborou a sua Confissão de Fé, chamada de Confissão de Fé de Westminster, e o seu Catecismo Maior e Breve, que expõem com clareza os fundamentos de sua Fé.  Esta Confissão de Fé, declara e reafirma ser a Palavra de Deus, as Escrituras Sagradas, como sendo a nossa Regra Única e Infalível de Fé e de Prática. Tal Confissão é uma continuidade dos Credos, palavra que quer dizer “EU CREIO” desde os dias dos Apóstolos. Muitas foram as Confissões elaboradas neste período de movimento reformista.

A Origem Eclesiástica dos Credos e Confissões

Os credos tiveram a sua origem nos primeiros séculos da igreja cristã, especialmente quando das controvérsias dos séculos IV e V. O primeiro credo conhecido historicamente foi o chamado Credo Apostólico, que provavelmente tenha sido formulado no segundo século, mas sofreu algumas alterações até o século VI, quando algumas coisas lhe foram acrescentadas. Não conhecemos a sua verdadeira origem, nem quem foram os seus autores.

Há outros credos na história da igreja dos quais sabemos bastante, embora o espaço aqui não nos permita dizer muito sobre eles. No ano 325, cerca de 300 bispos formularam um credo no Concílio de Nicéia, na Ásia Menor, que tratou das controvérsias cristológicas relacionadas à trindade e condenou as heresias de Ário. Depois houve o Credo de Constantinopla (381), elaborado por 150 bispos, que é popularmente conhecido como o “Credo Niceno” simplesmente por refletir o ensino de Nicéia. Todavia, ele vai além dos ensinos de Nicéia, pois afirma a plena divindade do Espírito Santo. O Credo de Calcedônia (451) trata especificamente das duas naturezas de Jesus Cristo, sobre as quais a igreja pouco acrescentou posteriormente, em virtude da precisão das suas idéias. Além desses primeiros credos, vários outros apareceram posteriormente, expressando a fé da igreja e dando-lhe um norte teológico para fazer face às heresias.

Somente bem mais tarde, na época da Reforma, é que apareceram as confissões de fé, que trataram da doutrina cristã de um modo bem mais elaborado que os credos. Inicialmente surgiu a Confissão de Augsburgo (1530), de tradição luterana. Depois vieram as de cunho calvinista: a Segunda Confissão Helvética (1566), a Confissão Escocesa (1560) e a Confissão de Fé de Westminster (1646), que foi a última das grandes confissões e certamente a que veio a apresentar as definições mais precisas da doutrina reformada. Houve outras confissões de menor importância histórica, além dos catecismos que formaram a base doutrinária das igrejas, especialmente as de cunho luterano e calvinista.

JESUS SEMPRE DESEJOU QUE OS HOMENS TIVESSEM CONVICÇÃO NAQUILO QUE ELES CRECEM:

É com uma certa apreensão que convivemos hoje, com o chamado pluralismo religioso, realidade esta, que já fora denominada de: O Fermento Religioso.

O Experiencialismo Vigente em Nossos Dias

O subjetivismo de nossa geração obriga a igreja a voltar aos padrões confessionais. Muitos evangélicos estão embarcando num experiencialismo desenfreado, onde os sentimentos têm sido a medida de todas as coisas, assim como no Iluminismo a razão tornou-se a medida de todas as coisas. Muitos ministros têm desprezado a verdade da Escritura e preferido as experiências místicas, que têm se tornado a sua “regra de fé.” O resultado disso é que a igreja evangélica no mundo tornou-se uma Babel teológica, onde ninguém consegue falar a mesma língua, porque não existe padrão objetivo de verdade em que se possa confiar.

No cristianismo atual não há paradigmas confiáveis. A ênfase está na subjetividade das opiniões que controlam todo o arcabouço teológico de muitos líderes espirituais, os quais, com muita facilidade e maestria, controlam a mente e os sentimentos de “seus fiéis.” É patente a necessidade dos credos nos dias de hoje, para que tenhamos um paradigma confiável baseado na totalidade da Palavra de Deus.

Há mais uma razão a evidenciar a necessidade da reafirmação dos credos e confissões. Trata-se de um problema específico de nossa geração:

. A Influência do Pluralismo Religioso

A presente geração anda tateando às cegas, sem saber onde apoiar-se. Tem sido ensinado nas escolas e, o que é mais desconcertante, em muitas igrejas da Europa, dos Estados Unidos e em algumas aqui do Brasil, que as religiões não-cristãs são caminhos alternativos para Deus. Jesus não é o único modo de chegar-se a Deus. Alguns cristãos admitem que Jesus é até o melhor, mas não o único. Por causa dessa filosofia religiosa, a verdade que foi pregada até o período pré-moderno não é mais a única. Não existe uma verdade na qual as pessoas possam confiar, porque elas têm sido ensinadas que ninguém possui a verdade, e sim que as verdades dependem do ponto de vista de cada um. Há uma variedade de verdades, dependendo do gosto do freguês. E, como não possuem discernimento espiritual, as pessoas andam desnorteadas.

Este tempo é de grande urgência para a igreja cristã, que pode e deve assumir posições teológicas e ético-morais a fim de poder ser uma bússola para as pessoas desorientadas. O tempo presente exige dos genuínos cristãos uma fé seguramente formulada e confessada, a fim de que seja o único caminho de salvação, um guia seguro para o céu, pois aponta a única verdade que é Jesus, e tudo o que ele disse e fez por pecadores perdidos.

Há uma última razão que torna necessária a reafirmação dos credos e confissões em nossos dias. Talvez esta seja a mais importante de todas, porque tem uma conotação positiva:

A CONFISSÃO DE FÉ GUANABARA – OU DOS MÁRTIRES!

A Confissão de Fé de Guanabara/RJ

Por Jean de Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon e André la Fon 

No dia 7 de março de 1557 chegou a Guanabara um grupo de huguenotes (calvinistas franceses) com o propósito de ajudar a estabelecer um refúgio para os calvinistas perseguidos na França. Perseguidos também na Guanabara em virtude de sua fé reformada, alguns conseguiram escapar; outros, foram condenados à morte por Villegaignon, foram enforcados e seus corpos atirados de um despenhadeiro, em 1558. Antes de morrer, entretanto, foram obrigados a professar por escrito sua fé, no prazo de doze horas, respondendo uma série de perguntas que lhes foram entregues. Eles assim o fizeram, e escreveram a primeira confissão de fé na América (ver Apêndice 2), sabendo que com ela estavam assinando a própria sentença de morte.

NOSSO MISSIONÁRIO ENVIADO POR DEUS:

Família Simonton: Ashbel e Helen Simonton

No Brasil chegou no dia 12 de agosto de 1859, pelo trabalho do jovem missionário norte-americano Ashbel Green Simonton.

Somos bíblicos:

A nossa única Regra de Fé e Prática é a Bíblia como Palavra de Deus.

Cremos que há um único Deus, vivo e atuante, que subsiste em três pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – que são iguais em  essência, glória e digno de todo louvor e adoração;

Cremos que Jesus Cristo, o Filho de Deus, fez-se carne e viveu entre nós, morrendo na cruz por nossos pecados sendo, por isso, Salvador de todo aquele que confia nEle; entende-se os eleitos de Deus.

Cremos que após ser morto e sepultado, Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos e foi elevado aos céus;

Cremos que Jesus Cristo enviou o Espírito Santo para habitar naqueles que lhe pertence, seu povo escolhido, a sua Igreja;

Cremos que no fim desta era, que não sabemos quando se dará, Cristo retornará glorioso para levar os que são seus, julgar o mundo e estabelecer o seu Reino Eterno.

Cremos e celebramos os dois Sacramentos instituídos por Jesus Cristo: Batismo e a Ceia do Senhor.

Cremos em nossa forma de governo como sendo aquela estabelecida desde a Igreja Peregrina no deserto, sob a liderança de Moisés, com a superintendência dos “Anciãos” ou “Presbíteros” ( Nm. 11:16-30 ); e tal como, foi a praticada na Igreja dos Apóstolos e desta forma, instituída até aos nossos dias (At. 20:28; I Pe. 5:2; Tito 1:5: I Tm. 3:1-7; etc..)

Cremos que Deus tem uma grande missão para a Sua Igreja: ir ao mundo, fazer discípulos para Jesus e ensiná-los a seguir ao Senhor, como está em Mateus 28.18-20. O Senhor Jesus espera a participação de todos nesta obra, e não apenas dos líderes.

Devemos, portanto: 1) Ter uma vida de testemunho; 2) Pregar o Evangelho; 3) Fazer discípulos através do discipulado pessoal; 4) Realizar a obra missionária; 5) Fazer o trabalho social, atendendo aos necessitados, com a participação dos diáconos da igreja.

Somos práticos

Por crermos que a Bíblia é a Palavra de Deus, cremos que ela pode e deve ser aplicada na vida diária. Por este motivo, os nossos cultos de adoração a Deus, nossa Escola Dominical e outras atividades buscam, através do estudo bíblico, aplicar a Bíblia, às situações de vida, no trabalho, na família, nos estudos, no lazer, etc. Através da aplicação da mensagem da Bíblia, outros serão desafiados a obedecer à Palavra de Deus.

QUE É O PRESBITERIANISMO E A SUA ORIGEM?

A Igreja Presbiteriana é oriunda da Reforma Protestante do século XVI, e mantém o caráter de Igreja Católica (o termo “católico”, derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa “universal” ou “geral”), como declarado no Credo dos Apóstolos. É uma denominação cristã comprometida com valores éticos e morais. Sua atuação no contexto social brasileiro, por exemplo, é marcante, através de instituições de ensino desde o infantil até o superior, que têm alcançado excelência e reconhecimento internacional, como por exemplo, Universidade Presbiteriana Mackenziee, Instituto Presbiteriano Gammon, entre outras.

A HISTÓRIA DO PRESBITERIANISMO:

O nome destas denominações deriva da palavra grega presbyteros, que significa literalmente “ancião”. O governo no presbiterianismo é comum nas igrejas protestantes que foram modeladas segundo a Reforma Protestante Suiça. Notavelmente na Suíça, Escócia, Países Baixos, França, porções da Prússia e Irlanda, mais tarde, nos Estados Unidos, A crença se baseia na predestinação, segundo João Calvino, o que criou a religião, Deus já havia escolhido, desde o início, os abençoados com a salvação e os condenados à perdição eterna. Aliás, trata-se de uma reinterpretação de quem de Santo Agostinho. O homem, por sua natureza pecadora, não era digno de mudar essa decisão nem de conhecê-la. Para não viver angustiado pela dúvida, o crente deveria buscar sinais da graça divina perseverando em sua fé mantendo uma vida de retidão e de obediência a Deus. Na Inglaterra, Escócia e Irlanda, as igrejas reformadas que adotaram uma forma de governo presbiteriano, em vez de episcopal ficaram conhecidas como igrejas presbiterianas. Na Escócia, John Knox (1505-1572), que estudara com João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma em 1560. A primeira Igreja Presbiteriana, a Igreja da Escócia (ou Kirk), foi fundada como resultado disso. Na Inglaterra, o presbiterianismo foi estabelecido secretamente em 1572, nos finais do reinado da Rainha Isabel I da Inglaterra. Em 1647, por efeito de uma lei do Longo sob o controle dos puritanos.

Na Irlanda, o presbiterianismo foi estabelecido por imigrantes escoceses e missionários ao Ulster. O presbitério do Ulster, foi formado separadamente da igreja estabelecida, em 1642. Todos os três, ramos muito diversos do presbiterianismo, bem como igrejas independentes e algumas denominações Holandesas, Alemãs e Francesas, foram combinadas nos EUA para formar aquilo que se tornou conhecido como a Igreja Presbiteriana (1705). A igreja presbiteriana na Inglaterra e País de Gales é a  United Reformed Chuech, enquanto que esta tradição também influenciou a Igreja Metodista, fundada em 1736. Os presbiterianos destacam-se pelo incentivo à educação, entre as numerosas instituições presbiterianas espalhadas pelo mundo destacam-se a Yale University, Universidade de Princeton e o Instituto Gammon e Universidade Mackenzie em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.

O GOVERNO DA IGREJA PRESBITERIANA E SUA BASE BÍBLICA

O governo presbiteriano é uma forma de organização da Igreja que se caracteriza pelo governo de um presbitério, ou seja: uma assembléia de presbíteros, ou anciãos. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais (forma de governo episcopal). Esta teoria de governo está fortemente associada com os movimentos da Reforma Protestante na Suíça e na Escócia (calvinistas), com as igrejas reformadas e mais particularmente com a Igreja Presbiteriana. Por conseguinte, esta é forma de governado adotado pela Igreja Primitiva – dos Apóstolos, ou seja, o presbiterianismo assenta em pressupostos específicos sobre a forma de governo desejada pelo Novo Testamento:

A função do ministério da palavra de Deus, a liturgia e a administração dos sacramentos é ordinariamente atribuída ao Pastor em cada congregação (igreja) local. As congregações são núcleos dependentes da igreja local.

A administração da ordenação e legislação está a cargo das assembléias de presbíteros, entre os quais os ministros e outros anciãos são participantes de igual importância. Estas assembléias são chamadas Concílios.

Todas as pessoas são sacerdotes, preocupado com a sua própria salvação, em nome dos quais os anciãos são chamados a servir pelo assentimento da congregação (sacerdócio de todos os crentes).

Desta forma, o papel governamental dos presbíteros é limitado à tomada de decisões quando há uma reunião, sendo de resto a função dos pastores e o serviço da congregação, orar por eles e encorajá-los na sua fé. Esta forma de governo permite a flexibilidade na tomada de decisão, em contraste com o que acontece nas Igrejas em que bispos detêm um poder concentrado.

Os concílios presbiterianos crescem em gradação hierárquica. Cada Igreja local tem o seu concílio, chamado de Sessão ou Conselho. As igrejas de uma determinada região compõem um concílio maior chamado Presbitério. Os presbitérios, por sua vez, compõem um Sínodo. O Concílio maior numa igreja presbiteriana é a Assembléia Geral ou Supremo Concílio.

ALGUMAS DENOMINAÇÕES PRESBITERIANAS NO BRASIL E NO MUNDO

Principais Denominações Presbiterianas No Brasil:

Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB) – Sede: São Paulo/SP

Igreja Presbiteriana Conservadora do BrasIl (IPCB) – Sede: São Paulo/SP

Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil – de cunho carismático – (IPRB) – Sede: Arapongas/PR

Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU) – Sede: Vitória/ES

Igreja Presbiteriana Fundamentalista do Brasil (IPFB) – Sede: Porto Velho/RO

Igreja Presbiteriana Tradicional do Brasil(IPTB) – Sede: Taguatinga/DF

Igreja Presbiteriana Viva (IPV) – Sede: Volta Redonda/RJ

Igreja Evangélica Cristã Presbiteriana (IECP) – Sede: São Paulo/SP

Outros grupos de menor expressão:

Igreja Cristã Presbiteriana Pentecostal (ICPP) – Sede: Juquiá/SP

Igreja Presbiteriana Reformada do Brasil (IPRB) – Sede: Caratinga/MG

Igreja Presbiteriana da Graça (IPG) – Sede: Mogi das Cruzes/SP

Igreja Presbiteriana Livre (IPL) – Sede: Colatina/ES

Igreja Cristã Presbiteriana (ICP) – Sede: Ponta Grossa/PR

Igreja Presbiteriana Contemporânea (IPC) – Sede: Passos/MG

Igreja Presbiteriana Coreana 

Igreja Indígena Presbiteriana do Brasil (IIPB) – Sede: Dourados/MS

Igreja Presbiteriana Pentecostal (IPP) – Sede: Campos dos Goytacazes/RJ

Igreja Presbiteriana Chinesa (IPCh) – Sede: Curitiba/PR

Igreja Presbiteriana Avivada (IPA) – Sede: Guarulhos/SP

Portugal

Igreja Cristã Presbiteriana de Portugal (ICPP)

Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal (IEPP

EUA

Igreja dos Peregrinos (1928) em  Washington D.C.

Igreja Presbiteriana (EUA) (PCUSA)

Igreja Presbiteriana na América(PCA)

Igreja Presbiteriana Ortodoxa (OPC) (EPC)a

 Igreja Presbiteriana Evangélica (RPC)

Igreja Presbiteriana Bíblica (BPC)

Igreja Presbiteriana Reformada Associada (ARPC)

Igreja Presbiteriana Cumberland (CPC)

Igreja Presbiteriana Cumberland na América (CPCA)

Igreja Presbiteriana Westminster nos Estados Unidos (WPCUS)

Igreja Presbiteriana Reformada nos Estados Unidos (RPCUS)

Canadá

Igreja Presbiteriana no Canadá (PCC)

Igrejas Reformadas do Canadá (CanRC)

França

Igreja Reformada Francesa (Em Francês: L’Eglise Réformée de France, ÉRF)

Irlanda

Igreja Presbiteriana na Irlanda (PCI)

Igreja Presbiteriana Livre do Ulster (PCI)

Igreja Presbiteriana Não-Subescrevente da Irlanda (NSCPI)

Igreja Presbiteriana Reformada da Irlanda (PCI

Igreja Presbiteriana Evangélica (Irlanda)

País de Gales

Igreja Presbiteriana de Gales (PCW)

Hungria

Igreja Reformada na Hungria (HRC)

Coréia do Sul

Igreja Presbiteriana Myung Sung

Taiwan

Igreja Presbiteriana em Taiwan (PCT)

Austrália

Igreja Presbiteriana da Austrália

Igrejas Reformadas Livres da Austrália

Igreja Presbiteriana Westminster da Austrália

Nova Zelândia

Igreja Presbiteriana de Aotearoa Nova Zelândia (PCANZ)

Vanuatu

Igreja Presbiteriana de Vanuatu

Relações inter-eclesiásticas

A Igreja Presbiteriana do Brasil recebeu no seu Supremo Concílio, que aconteceu entre 23 e 25 de Março de 2015, documento de pedido para a adesão a Aliança Cristã. Porém foi decidido que a associação da igreja a organização é de competência de decisões da próxima Reunião Ordinária que ocorrerá em 2018. Até lá, a denominação não tem decisão sobre sua adesão a Aliança.

Na mesma ocasião a igreja anunciou sua adesão a Fraternidade Latino-Americana de Igrejas Reformadas e definiu o níveis de comunhão da seguinte forma:

Nível 1: relações iniciais e diálogos para parcerias específicas.

Igreja Presbiteriana da Austráliaa (Presbyterian Church of Australia)

Igreja Presbiteriana Westminster da Austrália(Westminster Presbyterian Church of Australia)

Igreja Presbiteriana da Coreia (Presbyterian Church of Korea)

Igreja Presbiteriana do Chile

Igreja Presbiteriana do Canadá (Presbyterian Church of Canada)

Igreja Presbiteriana da Irlanda(Presbyterian Church of Ireland)

Igreja Presbiteriana Bíblica- Estados Unidos(Bible Presbyterian Church)

Igreja da Escócia(Church of Scotland)

Igreja Presbiteriana de Moçambique

Igreja Presbiteriana Unida na África Austral(Uniting Presbyterian Church in Southern Africa)

Igreja Reformada na África – África do Sul(Reformed Church in South Africa)

Igreja Presbiteriana no Paraguai (Igreja Presbiteriana en Paraguay)17

Nível 2: Relacionamento correspondente onde reconhece-se mutuamente em termos confessionais:

Igreja Presbiteriana de Angola:

Nível 3: Igrejas irmãs com relações fraternais com comunhão eclesiástica plena:

Igrejas Reformadas Liberadas – Holanda (Gereformeerde Kerken Nederland)

Igreja Presbiteriana Evangélica (EUA) – Estados Unidos (Evangelical Presbyterian Church)

Igreja Presbiteriana na América – Estados Unidos (Presbyterian Church of America)

Igreja Presbiteriana Nacional do México (Iglesia Presbiteriana Nacional en Mexico)

Igreja Presbiteriana Ortodoxa – Estados Unidos(Orthodox Presbyterian Church)

A Igreja decidiu ainda, participar da Assembleia da Igreja Presbiteriana do Japão e do Sínodo Geral de Igrejas Reformadas da África do Sul. Confirmou sua participação na Fraternidade Latino-Americana de Igrejas Reformadas(Confraternidad Latinoamerica de Iglesias Reformadas) e na  Fraternidade Reformada.

O NOSSO MISSIONÁRIO E O SEU LABOR:

O Reverendo Ashbel Green Simonton, fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil.

O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do trabalho missionário do americano Ashbel Green Simonton (1833-1867), que chegou ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade. Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português; em janeiro de 1862 foi fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro jornal evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o primeiro presbitério (1865) e organizou um seminário (1867). O Rev. Simonton morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecida três anos antes).

O ex-padre José Manoel da Conceição (1822-1873), foi o primeiro brasileiro a ser ordenado ministro protestante, em 1865. Visitou incansavelmente dezenas de vilas e cidades no interior de São Paulo, Vale do Paraíba e sul de Minas, pregando e fundando comunidades. O ano de 1869 marca uma nova etapa na história da IPB por ser o ano da chegada dos missionários da Igreja Presbiteriana do sul dos Estados Unidos. Nesta época, em virtude dos problemas políticos enfrentados nos Estados Unidos, havia duas Igrejas Presbiterianas: uma do norte do país (a PCUSA) — que enviou os primeiros missionários ao Brasil — e outra no sul (a PCUS).

Os primeiros missionários da Igreja do sul dos Estados Unidos a vir para o Brasil foram George Nash Morton e Edward Lane. Seu trabalho concentrou-se no interior de São Paulo, tendo fundado, em 1870, a Igreja Presbiteriana de Campinas. As regiões da Mogiana, o oeste de Minas, o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás foram atingidos por outros missionários que os seguiram, dentre eles o Rev. John Boyle, Tanto Lane quanto Boyle tiveram a colaboração do evangelista e colportor alemão Jacob Philip Wingerter, que residira muitos  nos Estados Unidos e veio para o Brasil com imigrantes sulistas em 1867, radicando-se inicialmente em Santa Bárbara D’ Oeste (SP), vinculando-se em seguida à Missão de Nashville. Wingerter foi presbítero da Igreja de Mogi-Mirim, tendo visitado muitos locais na Mariana, Triângulo Mineiro, Paracatu e Goiás. Fez diversas viagens de evangelização na companhia dos Rev. John W. Dabney, John Boyle, Delfino Teixeira e Miguel Torres 10 .

A expansão da IPB no norte e no nordeste do país deve-se ao trabalho pioneiro dos missionários da PCUSA. Dentre os muitos nomes deste período fulguram o do missionário John Rockwell Smith, que fundou a Igreja Presbiteriana do Recife em 1878, e o Rev. Belmiro de Araújo César, um dos primeiros e mais conhecidos pastores brasileiros do nordeste.

Durante este período, a missão da Igreja Presbiteriana do norte dos Estados Unidos (PCUSA) se consolidava no restante do país. Um dos grandes eventos deste período foi a fundação da Escola Americana, em 1870, por George Chamberlain e sua esposa, Mary Chamberlain. A Escola Americana, mais tarde, passaria a se chamar Mackenzie College, chegando a ser o conhecido Instituto Presbiteriano Mackenzie, que abriga, dentre outras instituições, a Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Alguns novos pastores brasileiros são ordenados nesses anos, como Manuel Antônio de Menezes, Delfino dos Anjos Teixeira, José Zacarias de Miranda e Caetano Nogueira Júnior. Um dos grandes nomes, no entanto, viria a ser o do Rev. Eduardo Carlos Pereira, que se celebrizou por sua liderança, bem como por sua atuação no campo educacional, com a produção de livros didáticos, especialmente no campo da Gramática. Liderou o movimento de cisão, que cumulou-se, em julho de 1903, com o surgimento da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, a IPIB, filha da IPB.

Em setembro de 1888 foi organizado o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, assim tornou-se autônoma, desligando-se das igrejas norte-americanas.

Depois da Proclamação da República, nasceu um movimento nacionalista no seio da IPB, em que pastores brasileiros se manifestaram contrários à presença intensiva e interferência de missionários americanos, gerando um cisma que levou à fundação da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Um grande líder do começo do século XX foi o pastor (?) Erasmo Braga. O presidente da república Café Filho era presbiteriano e frequentava a 1ª Igreja Presbiteriana de Natal

Ao longo do século XX, surgiram outras igrejas congêneres que também se consideram herdeiras da tradição calvinista. São as seguintes, por ordem cronológica de organização: Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (1903), Igreja Presbiteriana Conservadora,(1940), Igreja Presbiteriana Fundamentalista do Brasil (1956), Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (1978).

Presidentes dos Estados Unidos – Presbiterianos

Andrew Jackson – Presbiteriano

James Buchanan – Presbiteriano

Ulysses Grant– Presbiteriano;

Rutherford Hayes – Presbiteriano;

Grover Cleveland – Presbiteriano

Benjamin Harrison – Presbiteriano

Grover Cleveland – Presbiteriano

Woodrow Wilson – Presbiteriano

Gerald Foed – Presbiteriano

Ronald Reagan – Presbiteriano

Presidente do Brasil – Presbiteriano

Café Filho – IPB Natal – RGN.

ESTATÍSTICA GERAL DA IPB – 2011

A Igreja Presbiteriana do Brasil, ao ano de 2011, apresentou uma Estatística Geral, com aproximadamente 6.000 igrejas locais, 616 Congregações, Presbíteros 29.969, Diáconos 43.146, Missionários, 5.123, Evangelistas, 1.746; Candidato ao Ministério, 1.438; e total de membros, 1.311.302, de membros da IPB.

. 82 Sínodos; 331 Presbitérios e Presente em todos os Estados e Distrito Federal. Louvado seja Deus pelo anúncio do Evangelho da graça de Jesus Cristo desde 18/12/1859.

O órgão oficial da IPB é o Jornal Brasil Presbiteriano

TRABALHO SOCIAL DA IGREJA NO BRASIL

Na área da Educação:

Universidade Mackenziee – São Paulo, Brasília e Rio de |Janeiro;

Milhares de Escolas de Ensino Médio;

Milhares de Ensino Fundamental;

Milhares de Creches em Templos-Escolas

Seminário Teológico – 09 (Nove)

Institutos Bíblicos – Centenas

Casa Editora Presbiteriana;

Luz Para o Caminho;

Jornal Presbiteriano

Vários Cursos de Alfabetização pelas Igrejas

Na área da Saúde:

Hospitais de porte com leitos e UTIs – 10 (Dez); Goiás, Brasília, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

TRABALHOS DE MISSÃO NACIONAL E INTERNACIONAL

No Brasil mais de 268 missionários pelo País;

No exterior vários casais em vários países

Parcerias radiofônicas com 09 (Nove) países para a transmissão do Evangelho.

Rede TV – e Bandeirantes. Rev. Hernandes Dias Lopes

Internet

Missão Caiuá – com os Indígenas – MEC

TRABALHO SOCIAL DE APOIO E HUMANISMO

Secretaria Geral da Terceira Idade.

Abrigo Presbiteriano para senhoras no Rio de Janeiro;

Abrigo Presbiteriano para Homens no Rio de Janeiro;

Orfanato Presbiteriano para menores (INPAR) no RJ.

AUTARQUIAS – ASSOCIAÇÕES

1.Agência Presb. de Missões Transculturais – APMT;

Associação Beneficente Douradense – ABD;

Associação Nac. de Escolas Presbiterianas – ANEP;

Associação Prev. Assist. Det. de Drogas – APADD;

Casa Editora Presbiteriana – CEP;

Comissão de Relações Inter-Eclesiástica – CRIE;

Comissão Nacional de Evangelização – CNE;

Conselho de Ação Social – CAS;

Fundação Educacional Presbiteriana – FEP;

Plano Missionário Cooperativo – PMC

Rede Presbiteriana de Comunicação – RPC;

Tribunal de Recurso – TR

 

Rev. Mario Ramos - Pastor Presbiteriano – Igreja Presbiteriana do Tatuquara-Curitiba/PR