Paraná Pesquisas aposta que vai dar 60% a 40%

27/10/2018 12:30

PARANÁ PESQUISAS APOSTA QUE VAI DAR 60% A 40%

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O presidente do Paraná Pesquisa, Murilo Hidalgo, confia tanto na exatidão do levantamento que divulgou nesta sexta (26), apontando 60,6% para Jair Bolsonaro (PSL) e 39,4% para Fernando Haddad (PT), que não se furtou de fazer uma declaração desafiadora sobre a eleição presidencial: “Se eu tivesse de apostar, apostaria que Bolsonaro será eleito com 60% dos votos válidos, contra 40% do seu oponente”.

SÓ TSUNAMI

Murilo Hidalgo faz coro com o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro: “Bolsonaro só perde se houver um tsunami”.

MUDANÇA POSSÍVEL

Líder do único instituto que viu o risco de Eduardo Suplicy perder para o Senado, Hidalgo acha possível mudanças de última hora do eleitor.

INDECISÃO FEMININA

O Paraná Pesquisa alerta para a indecisão de 16% do eleitorado feminino, que pode pender para um dos lados no último momento.

NUNCA HOUVE VIRADA

Admitindo-se a diferença Datafolha de 12 pontos, é a maior vantagem da história de pesquisas presidenciais de 2º turno. Nunca houve virada.

SAÍDA DE CAFFARELLI DO BB MERECE SER APURADA

Deveria ser investigada, até para afastar suspeitas, a troca que Paulo Caffarelli fez da presidência do Banco do Brasil pela presidência da Cielo, empresa privada de cartões de crédito. Aparentemente o script estava escrito: quando o BB virou sócio da Cielo em 2010, adivinha?, Caffarelli era diretor de Cartões e Novos Negócios de Varejo do BB, no governo Lula, período marcado por casos de corrupção desenfreada.

ESQUENTANDO LUGAR

Até parece que Clovis Poggetti Jr “esquentava” o lugar: com a chegada de Caffarell, ele aceitou ser rebaixado a vice de Finanças da Cielo.

SEGUINDO A TRILHA

Outro detalhe intrigante: Marcelo Dutra Labuto, substituto de Caffarelli, era, como o antecessor, diretor de Negócios de Varejo do BB.

ÀS FAVAS A QUARENTENA

Está tudo tão arrumado que Caffarelli nem precisa fazer quarentena: BB e Cielo são “empresas coligadas”, explica a assessoria do banco.

TRAGÉDIA BRASILEIRA

Com a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de mandar para casa 14.750 mulheres traficantes de drogas, para “cuidar dos filhos de até 12 anos”, mais de 1 milhão de crianças crescerão familiarizadas ao crime.

MACRI E BOLSONARO

O presidente argentino Mauricio Macri até conhece Haddad, mas, se Bolsonaro vencer neste domingo, vai adorar. Ele não exterioriza sua torcida, mas gostou da conversa com Bolsonaro ao telefone.

APOSTA EM BOLSONARO

O mercado já correu para o abraço com Bolsonaro: avaliou que nada relevante ocorreu para evitar a vitória do candidato do PSL, neste domingo, por isso a bolsa fechou em ata de 2,3% e o dólar caiu 1,5%.

ACENO A LIRA

Em entrevista à rádio Arapuan, de João Pessoa, Bolsonaro admitiu a presença de um paraibano ilustre em seu governo: o senador Raimundo Lira (PSD), que foi presidente da comissão do Impeachment.

MENOS, DONA CHINCHILA

A ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla tem exorbitado do seu papel na comissão de observadores da OEA, palpitando sobre política interna, mas é um erro chamá-la de “esquerdista”. É só dar um Google.

LINHA DURA

A campanha Jair Bolsonaro avalia unificar, talvez em uma secretaria, as áreas de Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial. E não falta quem insista para que seja entregue a um general “linha dura”.

FAZENDO DE CONTA

Em João Pessoa, nesta sexta, Haddad corrigiu um repórter que citou sua derrota em Campina Grande (PB). O repórter está certo: o petista teve na cidade 20,63% dos votos contra 50,61% de Jair Bolsonaro.

VAI ENTENDER…

Destinatário de apoio informal do PT nas redes sociais, Belivaldo Chagas é candidato do PSD a governador de Sergipe. Ele concorre, vai entender, com Valadares, do PSB, que apoia o PT nacionalmente.

PENSANDO BEM…

…esses foram 45 dias os mais longos dos últimos anos.

 

*Todos os direitos autorais de texto e foto são de propriedade do Diário do Poder - Coluna Cláudio Humberto